Ti vira, ti vira, ti vira!
Lá nos galpões do João Portero, viveu alguns anos o negro Dorneles Vargas, que inclusive se dizia primo do nosso saudoso Presidente Getulio Vargas. Este moreno era mui engraçado, lembro ainda quando ele nos contava um fato acontecido com ele. Estava fazendo uma capina em uma horta, pois vivia destes biscate, era um verão mui quente, sol a pino. Sentou-se um pouco no cabo da enxada para descansar já pela segunda ou terceira vez e um infeliz lhe gritava lá do meio do mato: “ti,vira ti vira ti vira!” Reclamou louco de brabo: “mais que porquera ‘tô me virando!” Depois de muito discutir resolveu ir tomar satisfação, mais de perto do atrevido que lhe importunava. Ao se aproximar percebeu que se tratava de um pássaro que aqui chamamos bico-duro que quando canta um trinado que diz: “ti vira, ti vira, ti vira.”
Lá nos galpões do João Portero, viveu alguns anos o negro Dorneles Vargas, que inclusive se dizia primo do nosso saudoso Presidente Getulio Vargas. Este moreno era mui engraçado, lembro ainda quando ele nos contava um fato acontecido com ele. Estava fazendo uma capina em uma horta, pois vivia destes biscate, era um verão mui quente, sol a pino. Sentou-se um pouco no cabo da enxada para descansar já pela segunda ou terceira vez e um infeliz lhe gritava lá do meio do mato: “ti,vira ti vira ti vira!” Reclamou louco de brabo: “mais que porquera ‘tô me virando!” Depois de muito discutir resolveu ir tomar satisfação, mais de perto do atrevido que lhe importunava. Ao se aproximar percebeu que se tratava de um pássaro que aqui chamamos bico-duro que quando canta um trinado que diz: “ti vira, ti vira, ti vira.”
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