Taline Schneider
Pioneirismo e coragem. Essas foram as principais características atribuídasà atitude de Morgana Blaz da Rosa, 18 anos, ao aceitar o desafio proposto eincentivado pelos pais, Leni Terezinha e Marco Antônio, de se tornar aautoridade maior do CTG Tropeiros do Sul, de Capão do Leão. Dos 35 membrosintegrantes da nova patronagem da entidade, empossada no último sábado,outros quatro jovens - entre 18 e 20 anos - apoiarão a mais nova patrão nointuito de buscar renovação, atrair novos sócios, incentivar e darcontinuidade ao culto da tradição gaúcha no município.De acordo com Morgana - a mais jovem patrão da 26ª Região Tradicionalista -além dos pais, o primeiro patrão do CTG e sua esposa, Antônio e OdeteMartins, tiveram grande influência na decisão da adolescente e a apoiaramincondicionalmente. "Ninguém fica para sempre. E os novos é que vão darcontinuidade ao CTG. Quando minha mãe contou que a patronagem anteriorandava meio desmotivada, percebi que era hora de entrar em ação com a ajudade outros jovens", enfatizou Morgana. Para sua mãe, Leni Terezinha, ainiciativa foi bem vista por todos os sócios da entidade. "Tanto que ela foiaprovada por unanimidade. A motivação da juventude era a força que o CTGestava precisando e todos perceberam isso", avaliou.ExpectativaA nova patrão está entusiasmada com o cargo assumido até o final do ano."Sei que será difícil por se tratar de uma grande responsabilidade. Mas comboa vontade e ajuda do pessoal, vou encarar sem medo mais esse desafio. Aorepresentar a entidade, todas as minhas decisões só serão tomadas comaprovação do resto da patronagem", anunciou Morgana.Mesmo com a possibilidade de se reeleger no próximo ano, a adolescente achoumeio cedo para tomar qualquer decisão. "Tenho de experimentar para ver sedará certo, quem sabe posso continuar no próximo ano ou, ao menos,incentivar colegas tão jovens quanto eu a assumir a função também", supôs.Duplo pioneirismoO CTG Tropeiros do Sul já havia sido pioneiro quando empossou a primeirapatrão, Marina Cabreira Lopes, de toda a 26ª Região Tradicionalista, em2003. Nos dois anos seguintes o cargo também foi assumido por mulheres,Arlete Souza e Leni Terezinha Blaz da Rosa (mãe de Morgana). "Mais uma vezinovamos ao ingressar com adolescentes em cargos da patronagem,principalmente, com uma mulher tão jovem na função de autoridade máxima",comemorou Leni.http://www.diariopopular.com.br/09_06_08/p1101.html
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