Gaúcho-Pijama
Outro dia chamei um peão das minha confiança para irmos até uma grande empresa apanhar umas mudas para melhorar as condições de sombra e futuramente termos a nossa disposição moirões e lenha. Já haviam me contado sobre o pijama. Mas, ao nos aproximarmos a citada empresa, avistamos o aeroporto ali existente. Me pergunta o pijama: - Mas o que é aquilo? Respondi: - Ora, tas brincando! Avião, tchê! Ele indagou: - Quê, avião de tramela!? Digo eu de novo: - Meu Deus, vais começar! Aquilo é um helicóptero!
Fomos atendidos pelo segurança. O pijama me chamou pro lado e me disse: - Tchê, Patrão! Estas empresas milionárias até os guardas são diferentes! O sujeito te cuida com um olho e te cuida com o outro! Respondi: - Rapaz, não vês que o homem é vesgo! O vigilante solicitou que passássemos por um lava-jato para evitar algum tipo de contaminação. O pijama parou os pés e disse: - To limpo, não sou nenhum relaxado! Tive eu que explicar que só o carro seria lavado. Ao passarmos, o pijama, nessas alturas, já com um pouco de vergonha, havia perdido a linha. Reclamou: - Eu é que não vou ligar aquelas torneiras! Não sabia ele que ali tudo era automático. Também outro dia me dizia o citado cidadão: - Patrão, depois que inventaram a máquina de debulhar milho, não duvido mais de nada!
Meu amigo Pedrão, lá do Farrapos, me contou que quando o Pijama veio lá do interior do Rio Grande, foi ser seu vizinho. Certo dia, estavam na cozinha o Pedrão, o Pijama e seu filho quando a panela de pressão começou a chiar, o Pijama deu de mão no guri e correu gritando: - Vai explodir, vai explodir! Coitado não conhecia essas coisas. Mas agora tá bem mais informado e moderno. Um sargento me contou que ao perseguir alguns vagabundos na madrugada leonense, os larápios atravessaram pela propriedade do Pijama. Como o sargento o conhecia, parou a viatura no pátio e surpreendeu-se ao perceber o peão das confiança do Patrão Maciel ir atendê-lo de pijama de bolinhas, pantufas e touquinha de pompom.
Fomos atendidos pelo segurança. O pijama me chamou pro lado e me disse: - Tchê, Patrão! Estas empresas milionárias até os guardas são diferentes! O sujeito te cuida com um olho e te cuida com o outro! Respondi: - Rapaz, não vês que o homem é vesgo! O vigilante solicitou que passássemos por um lava-jato para evitar algum tipo de contaminação. O pijama parou os pés e disse: - To limpo, não sou nenhum relaxado! Tive eu que explicar que só o carro seria lavado. Ao passarmos, o pijama, nessas alturas, já com um pouco de vergonha, havia perdido a linha. Reclamou: - Eu é que não vou ligar aquelas torneiras! Não sabia ele que ali tudo era automático. Também outro dia me dizia o citado cidadão: - Patrão, depois que inventaram a máquina de debulhar milho, não duvido mais de nada!
Meu amigo Pedrão, lá do Farrapos, me contou que quando o Pijama veio lá do interior do Rio Grande, foi ser seu vizinho. Certo dia, estavam na cozinha o Pedrão, o Pijama e seu filho quando a panela de pressão começou a chiar, o Pijama deu de mão no guri e correu gritando: - Vai explodir, vai explodir! Coitado não conhecia essas coisas. Mas agora tá bem mais informado e moderno. Um sargento me contou que ao perseguir alguns vagabundos na madrugada leonense, os larápios atravessaram pela propriedade do Pijama. Como o sargento o conhecia, parou a viatura no pátio e surpreendeu-se ao perceber o peão das confiança do Patrão Maciel ir atendê-lo de pijama de bolinhas, pantufas e touquinha de pompom.
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