Entendido em churrasco
Como se sabe aconteceu e ainda acontece,aqui em nossa região, muitos de nós somos filhos ou netos de homens que viveram uma vida inteira nas lides de campo,eu mesmo sou filho de um homem que foi mui campeiro, porém vim assumir essa realidade lá pelos vinte e oito, trinta anos, passando antes pelas infuencias da bossa nova, yeye etc... Como se diz hoje em dia por aqui, de repente cai a ficha e vamos homenagear, honrar nossos ancestrais, pois vejam que alguns às vezes, meio se atrapalham ou não dão sorte. O Suat resolveu assumir sua tradição, comprou bota, bombacha, etc... e etc... Se pilchou a preceito e se foi a Piratini, nossa capital farrapa, no dia 20 de setembro, nossa data magna, com a prenda na garupa da moto, índio metido a vivo, chegando por lá, localizou onde poderia reservar um bom churrasco. Falou com o assador: “tchê, de churrasco eu entendo, será que posso escolher um espeto?” Mui gentil o assador diz: “esteja a gosto!” O Suat escolheu e ficou esperando, pois já tava quase no ponto não havia ele percebido que, bem próximo dele ‘tava sentado um índio - desses que tu não dá nada por eles, porem eles tão que nem traíra choca pronto pra dar o bote - , já tinha até dado uma bispada pra placa da moto, de Pelotas. Pela placa da moto, pela pilcha que se percebia ‘tava ainda com a cera da loja etecetra e tal. No momento que o Suat se acomodou pra degustar junto da prenda aquele suculento churrasco, o índio se aproximou e no momento em que puxava uma língua de chimango de mais ou menos dois palmo e meio, disse: “companheiro, me da licença pra que eu veja se o senhor conhece mesmo de churrasco”. O Suat já assustado com o jeitão do índio, não faz objeção. Este corta um naco de carne correndo adaga pelo costado do osso deixando para o Suat e sua prenda menos da metade e sendo que no mais era osso. O índio sai comendo e observa meio debochado: “parabéns pelotense tu entendes mesmo de churrasco!”.
Como se sabe aconteceu e ainda acontece,aqui em nossa região, muitos de nós somos filhos ou netos de homens que viveram uma vida inteira nas lides de campo,eu mesmo sou filho de um homem que foi mui campeiro, porém vim assumir essa realidade lá pelos vinte e oito, trinta anos, passando antes pelas infuencias da bossa nova, yeye etc... Como se diz hoje em dia por aqui, de repente cai a ficha e vamos homenagear, honrar nossos ancestrais, pois vejam que alguns às vezes, meio se atrapalham ou não dão sorte. O Suat resolveu assumir sua tradição, comprou bota, bombacha, etc... e etc... Se pilchou a preceito e se foi a Piratini, nossa capital farrapa, no dia 20 de setembro, nossa data magna, com a prenda na garupa da moto, índio metido a vivo, chegando por lá, localizou onde poderia reservar um bom churrasco. Falou com o assador: “tchê, de churrasco eu entendo, será que posso escolher um espeto?” Mui gentil o assador diz: “esteja a gosto!” O Suat escolheu e ficou esperando, pois já tava quase no ponto não havia ele percebido que, bem próximo dele ‘tava sentado um índio - desses que tu não dá nada por eles, porem eles tão que nem traíra choca pronto pra dar o bote - , já tinha até dado uma bispada pra placa da moto, de Pelotas. Pela placa da moto, pela pilcha que se percebia ‘tava ainda com a cera da loja etecetra e tal. No momento que o Suat se acomodou pra degustar junto da prenda aquele suculento churrasco, o índio se aproximou e no momento em que puxava uma língua de chimango de mais ou menos dois palmo e meio, disse: “companheiro, me da licença pra que eu veja se o senhor conhece mesmo de churrasco”. O Suat já assustado com o jeitão do índio, não faz objeção. Este corta um naco de carne correndo adaga pelo costado do osso deixando para o Suat e sua prenda menos da metade e sendo que no mais era osso. O índio sai comendo e observa meio debochado: “parabéns pelotense tu entendes mesmo de churrasco!”.
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