CABOCLO
Existiu aqui no Capão do Leão, morava num chalé lá pras bandas da Pedra da Bandeira, gostava de chegar aos bolichos e mostrar as virtudes de sua montaria, a égua ruiva. Então dava a ela umas rapaduras, depois botava canha numa gamelinha que carregava na algibeira e a malvada tomava mesmo. O homem ainda era gaiteiro e dos bons. Disse-me o meu amigo J. Gordo (ex-patrão, que nesta época era guri) que ver o Caboclo tocar era algo incomum. Imagine só tocava sentado em banco destes antigos, diz que conforme a música, ele ia de uma ponta a outra do banco, parecia um vibrador. Pior que não conseguia tocar se não tivesse um espelho. Tinha que ir tocando e se olhando. Alguém tinha que acompanhar o gaiteiro pra lá e pra cá, adivinha quem era a vítima... o guri - o Joãozinho.
Existiu aqui no Capão do Leão, morava num chalé lá pras bandas da Pedra da Bandeira, gostava de chegar aos bolichos e mostrar as virtudes de sua montaria, a égua ruiva. Então dava a ela umas rapaduras, depois botava canha numa gamelinha que carregava na algibeira e a malvada tomava mesmo. O homem ainda era gaiteiro e dos bons. Disse-me o meu amigo J. Gordo (ex-patrão, que nesta época era guri) que ver o Caboclo tocar era algo incomum. Imagine só tocava sentado em banco destes antigos, diz que conforme a música, ele ia de uma ponta a outra do banco, parecia um vibrador. Pior que não conseguia tocar se não tivesse um espelho. Tinha que ir tocando e se olhando. Alguém tinha que acompanhar o gaiteiro pra lá e pra cá, adivinha quem era a vítima... o guri - o Joãozinho.
0 comentários:
Postar um comentário